quinta-feira, 14 de abril de 2011

O ato de censurar

Na fria madrugada da noite, me cego de orgias e mares, de areias e peixes, que deixam livre seu sêmen nas águas escuras da eternidade perdida.
Teus glúteos na áspera parede de pedras me enfraquecem os gestos e envolvem o corpo. Na lua que geme, meus pensamentos ficaram, e antes tarde do que nunca, pássaros cobriram os gritos da doce dor do amor.
Na cabeça de baixo do mundo, a cobra que pela floresta rasteja com sua língua de duas faces, nos lábios se adentra novamente, tornando um novo indivíduo; aquele que são dois encaixados.

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