quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pare

e observe.
Hoje (depois de ser praticamente abandonada), comecei a olhar em volta e fui percebendo o que cada um fazia. Confesso que tudo isso me fez rir, mas enfim. Eu estava no meio de pessoas com as quais não convivo muito, então não sei se o que faziam é normal para elas ou não.
Havia uma menina escrevendo em seu pequeno caderno. Era como se ela tivesse elaborado o melhor texto de sua vida e precisasse anotá-lo. Parecia-se muito comigo quando em meus momentos infelizes. Nada mais importava; os amigos por perto já não faziam parte de seu universo. Tinha também uma garota chorando. Não sei qual era o motivo, mas deveria ter. Quis correr para abraçá-la, mas ela não se sentiria confortável em minha companhia. Independente de tudo, o que mais chamou minha atenção foi ela, sim, ela! Ela me encarava como se eu tivesse feito algo muito ruim, me encarava como se eu tivesse cometido um crime, não sei explicar, mas seu olhar me fuzilava. Não é coisa da minha imaginação, sei que ela não gosta de mim, todos me dizem isso, mas realmente não consigo entender (não acho que alguém deve gostar de quem eu sou; só não compreendo as justificativas que me dão para tanto ódio). Enquanto ela me agredia com os olhos, eu abria um grande sorriso e gargalhava comigo mesma. Pra que tanto ódio? Se foi pra me atingir eu não sei, mas sentir esse olhar me fez muito bem. Posso não ser boa, mas ao menos tenho certeza de não ser indiferente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Divulgação

Éramos muitas tentando encontrar formas criativas de divulgar nossos blogs, conseguir mais seguidores, tentar que lessem nossos textos. Eu queria algo diferente, algo que fosse realmente interessante. Queria algo que pudesse atrair mais do que apenas curiosos. A maioria dos seguidores deste blog está aqui por curiosidade, está aqui por queria saber que site era aquele estampado no MSN e no Orkut, ou até mesmo nem percebeu essas coisas e entrou só porque eu comentei. Mas são curiosos conhecidos, são curiosos que fazem parte do meu dia-a-dia. Eu quero que outras pessoas leiam estes textos, talvez eu queira apenas que mais algumas certas pessoas leiam esse blog, mas continuemos. Ainda não descobri como posso chamar a atenção dos não-curiosos, ainda não sei como cativá-los.
Por mais que eu tente, não consigo fazer um texto sobre isso. As ideias, a criatividade, nada mais sequer passa pela minha cabeça, então vamos ao merchandising básico que eu não gosto.
Bem, esses blogs são alguns dos que eu sigo e acho mais parecidos com o Ausländer. Não são iguais porque ninguém tem os mesmos pensamentos, mas alguns têm muito em comum. Alguns talvez não tenham tanto haver assim, mas eu gosto de ler. Então tá, a propaganda foi feita. Se mais alguém quiser ajudar a divulgar os blogs, a gente agradece muito. Ok, paro por aqui porque esse texto deve estar muito chato de ler.
Beijos
http://whytwoplustwoisfour.blogspot.com/
http://hoowtobe.blogspot.com/
http://flor-pulandocorda.blogspot.com/
http://brunabaroukh.blogspot.com/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Romeus...

Ela estava de pijama, não daqueles pijamas sensuais que usam nos filmes, não. Um pijama gingante (dois tamanhos maior que o dela) um pijama velho, infantil, manchado, que arrastava no chão, ela estava apenas esperando ele ligar, se imaginando linda, perfeita, e ele perfeito como sempre. Perfeição. Ela estava imaginando o encontro, como seria, quando? Mas ele não ligava, e ela com suas soluções sempre perfeitas: de certo ele estava vindo de bicicleta fugido de casa, feito Romeu.Não viera com celular, porque Romeu não tem celular, Romeu escala varandas e faz serenatas. Julieta esta sempre linda esperando Romeu, e por isso ela foi tomar banho, mas desistiu na metade do caminho, ele não ia escalar a varanda, não ia fazer serenata, no maximo iria ligar pro celular, e quer saber? no fim, isso seria o suficiente, por que não se fazem mais Romeus, se fazem celulares.

Por Clara T.
http://flor-pulandocorda.blogspot.com/2010/09/romeus.html

O problema é que

Quando estou feliz não ligo qual seja o motivo e simplesmente continuo alegre, mas de repente alguma coisa ruim acontece e me entristece, aí fico cada vez pior tentando saber o porquê. E é por isso que eu sou tão imprevisível. Na semana passada as pessoas já estavam reclamando que eu andava muito triste, mas agora nada mais está me atingindo. É bem estranho pensar nisso, mas agora que não consigo nada do que quero estou me sentindo muito melhor. O meu Sol nasceu no último domingo e continua brilhando no meu céu, mesmo que lá fora o tempo esteja fechado e a chuva continue a cair. Ontem eu cansei de levar não, mas eles já não me atingiam e eu ia sempre atrás de novos. Apesar de tudo, não consigo abandonar o sorriso que se estampa em meu rosto. Deve ser a saudade. Para onde quer que eu olhe, o que quer que eu veja, sempre sorrio. Muitas vezes me observei rindo para o horizonte sem pensar em nada, mas não me importo mais se as coisas fazem sentido ou não.
É por esse meu pequeno probleminha em manter as coisas como estão que esse blog fica monótono, uma hora só falo de tristezas, depois não digo nada contrário à felicidade. Mas não é só aqui que isso acontece. Tudo a minha volta é assim, minhas roupas, meu quarto, meu humor, meus amigos. Sou sempre alguém diferente, alguém novo pra mim, e é por isso que me desconheço tanto tantas vezes.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Não

Eu tentei, fui até o final e não desisti. Tinha certeza de que mais uma vez eu iria escutar um não, mas pelo menos assim posso dizer que lutei. É impressionante o número de vezes em que as pessoas dizem não hoje em dia. Digam sim! Aceitem desculpas, perdoem, absolvam. Todo mundo erra, mas todos têm o direito de se arrepender. Não adianta sermos árduos e penosos, precisamos desculpar e ensinar a não errar o mesmo erro duas vezes. Todos precisam de uma segunda chance pra tentar. Vamos tornar o mundo mais colorido, dizer sim, perdoar. Chega de negar as coisas. Vamos pensar duas vezes, quem sabe nós estejamos errados e os outros certos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Vou ser feliz

Cansei de sofrer, cansei de imaginar, cansei de escrever, cansei de chorar, cansei de lutar, cansei de ver, cansei de viver. A vida é feita de altos e baixos sim, eu sei, mas não quero mais me iludir com as coisas. Desisto da guerra, faça o que quiser. Vou tentar sorrir por coisas bobas, ver alegria onde não tem, transformar preto em branco. Não quero mais reclamar, não posso continuar assim. Vou esquecer tudo e recomeçar do zero, vou voltar no tempo e continuar criança. Mas antes de tudo vou abandonar este blog e ir tomar um banho de chuva pra ver se ela me ajuda a liberar as tristezas. Depois, quando eu estiver finalmente renovada, poderei voltar aqui e escrever como foi assistir sentada no meio da rua, as lembranças indo embora com a água da chuva.

sábado, 25 de setembro de 2010

Já chega, não acha?

Tudo bem, fosse um fofo fingindo se interessar por tudo aquilo e tentando não me deixar chateada, mas é melhor acabarmos com a mentira de uma vez. De todos os jeitos isso vai doer, então porque não deixar de perder tempo com ilusões? Não quero mais escrever textos amorosos e nem nada parecido, não quero escrever sobre você, não quero pensar em você. Ou melhor, quero sim. Quero pensar em você como meu melhor amigo, por mais que você não goste disso, quero pensar em você como aquele a quem eu vou sempre dever favores por me escutar e me perdoar por todas as besteiras. Eu realmente não deveria ter te falado tudo aquilo, era melhor ter ficado quieta. Por mais que seja bom você saber, e tenha sido melhor ainda eu poder me abrir com alguém, perder a tua amizade pode transformar todos os meus dias em batalhas perdidas. O que era ruim ficou pior ainda, e eu realmente não deveria estar escrevendo isso aqui. Cansei destes textos, casei disso tudo, mas não tenho escolhas. Pode parecer que eu gosto de você, mas na verdade é que não sei me expressar bem com as palavras. Não gosto da frieza com que me olhas agora, não gosto do desgosto com que me tocas agora, não gosto simplesmente. Não vai ser a última coisa que eu vou te pedir, mas, por favor, apenas converse comigo e tente me entender. Ainda há muito para ser dito e explicado, ainda quero te fazer voltar atrás e desconsiderar metade do que falei. Não quero perder tua amizade por nada. Eu preciso de ti, preciso de um abrigo. Já sofro demais por coisas banais, não aumente o rasgo do meu coração.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tudo esclarecido (ou não)

Sabe aquelas indiretas, aquelas coisas subentendidas que todos dizem ser ótima?Foi a pior invenção. Nunca fui muito boa com essas coisas de decifrar, prefiro ser bem direta e clara. Mas é que assim, a covardia estava me dominando de uma forma absurda e eu não fazia nada para impedi-la. Pois bem, se este era o problema eu lutei para resolvê-lo e depois de um tempo as coisas ficaram mais possíveis na minha mente. Ganhei um pouquinho de coragem, mas não foi suficiente para eu ser a mesma de sempre. A tal conversa foi sendo conversada com a ajuda das indiretas, que sempre colocavam obstáculos grandes demais para serem atravessados. Nem tudo é tão escuro na minha vida, às vezes algo bom me abraça e me protege. Os algo bom trouxeram pás (sim, aquelas ferramentas que cavam na terra) e começaram a remexer a terra. Finalmente alguém veio me ajudar - pensei – Cavaram um buraco fundo, muito fundo, extremamente fundo, exageradamente fundo, que acabava em uma bela praia. Mas o buraco não era pra mim. Alguém estaria saindo da escuridão naquele exato momento, mas não seria eu. A única coisa que me ocorreu, foi terra por todos os lados e uma profunda falta de ar. Os algo bom me prenderam naquele buraco, que agora é sem fim. Não tenho mais onde me esconder, textos não são mais suficientes para separar nossas realidades, teu abraço vai me deixar cada vez mais vulnerável a partir de agora e não sei o que fazer.
Não tenho nada para fazer e gasto meu tempo lamentando o passado. Realmente teria sido mais fácil falar tudo em uma frase apenas, uma dor que dói de uma só vez e não se prolonga. Talvez tivesse sido melhor eu ficar quieta e falar apenas quando voltasse a ter coragem, mas imagino que algumas coisas me farão sentir um pouco melhor agora. Não foi do jeito que eu queria, não pude dar vitória a mim mesma, mas estabeleci empate entre o meu eu corajoso e o meu eu covarde. Eu realmente deveria estar dormindo no momento. Tenho menos de seis horas até o que seria meu horário de acordar para a escola, estou prevendo muitos desapontamentos e irritações amanhã, mas não consigo parar de escrever todas essas bobagens. Então, por favor, tentem ser mais corajosos e menos covardes, tentem ser mais diretos e menos subliminares, tentem dizer a verdade sem se importar com a mentira que vem depois. Não sou ninguém a quem se deve dedicação ou atenção, mas ao contrário do que diz o ditado, Não façam o que eu digo e façam o que eu faço, porque não tem nada melhor do que rir dos nossos erros e lutar para consertá-los, reclamar como se fossem as piores coisas do mundo sabendo que é ótimo nossos problemas serem tão simples assim.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Passado

É só olhar para o passado que meus olhos brilham de alegria. Como eram bons aqueles tempos de amor e paz. Vejo as mensagens de celular e sorrio ao pensar como você foi bom pra mim. Há pouco tempo avistei um pequeno coração em meio às diversas palavras tentadoras e doces. Mas não era um coração qualquer, era o seu coração. Era o coração que não fui capaz de enxergar mesmo enquanto esperava apaixonada naquele pequeno restaurante. Era o coração que mesmo na cidade mais mágica e afetuosa, meus olhos não foram capazes de ver. Mesmo nos dias que passei de barco na água cristalina, ou caminhando lentamente sobre os calçados com você nos pensamentos, nunca imaginei que por trás daquelas palavras pudesse haver um pedacinho de amor. Provavelmente você só não quisesse me magoar, ou talvez estivesse rindo de mim, mas não me importa mais. Faço questão de ler e reler essas mensagens, de rir do que fazíamos e lembrar as nossas conversas até hoje. Porque apesar de tudo que passou ou que ainda virá, nossas conversas sempre foram e vão ser as mais loucas, ridículas, infantis, tolas, babacas, ignorantes, retardadas, especiais e infinitas.
Não sei por que ainda escrevo essas coisas, afinal, isso já passou faz tempo, mas é tão bom voltar no tempo. Talvez eu ainda queira que você volte a ser como era antes, talvez eu esteja mentindo para mim mesma, mas como saber? A única forma de descobrir seria tentando, mas isso poderia estragar coisas muito mais importantes entre nós. Se você ler isso, se você se identificar com isso, se você achar que é o ele disso, então me diga? Dê-me alguma dica. Ajude-me a escolher o caminho. É fácil, só não o faço porque sou covarde. Ou melhor, estou em uma fase covarde, e isto você só vai entender se for ele, porque ele sabe de muito, ele soube de tudo, ele sofre meus ataques cada vez menos frequentes de coração aberto. Mas é aberto só pra ele, os sentimentos são liberados só para o saber dele, então você, que não é ele, não vai ter certeza da minha covardia momentânea. Ok, não estou entendendo mais nada e não interessa se a minha covardia é ou não momentânea, então vou tomar vergonha na cara e contar a ele sobre tudo, agora, para poder me esconder dentro do pote de pipocas quando o final de semana chegar.

Estrada

Sensação de distancia, de correr para longe, fugir do habitual, buscar um novo mundo. Tentar, arriscar a sorte em algum lugar diferente.
Nós cinco naquele carro, aqueles poucos carros em volta e por um momento não me senti sozinha. Sabia que ao final da estrada haveria pessoas me esperando. Ok, elas não estariam me esperando, mas enfim. Sabia que quando chegasse o final da estrada eu teria de parecer educada e teria de me comportar e teria de ser falsa comigo mesma, mentir para mim mesma, mas eu saberia da verdade apesar das mentiras. Teria de fingir gostar de tudo aquilo, teria de estampar um sorriso no rosto quando tudo o que eu queria era chorar. E assim a estrada passou. Eu ainda tinha um pouco de esperança de aproveitar algo, ainda havia um pote de ouro no final do meu arco-íris, e tudo o que eu precisava fazer era sobreviver mais alguns dias.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hoje

A luz se apagou, o sol não surgiu, e fiquei no escuro a te procurar. Parece que o dia não amanheceu. Ainda é noite e estamos todos aqui. Ai! Como eu queria poder te abraçar até nunca mais. Acordei e tudo estava escuro, eu não conseguia enxergar nada, meus olhos insistiam em se manter fechados. Mas apesar de tudo eu segui em frente e me lancei nas ruas desertas. Os pingos de chuva caiam como flechas sobre mim, os relâmpagos cortavam o céu e os trovões rachavam os ouvidos do horizonte. As lembranças do caminho escorriam pelo meu rosto e pareciam não querer ir embora. Os faróis dos carros eram as únicas opções de saída da escuridão, mas ao mesmo tempo eram tão distantes e perigosos. A vida continuou, com as mesmas pessoas, as mesmas aulas, os mesmos tudo. Apenas vivemos de noite quando era pra ser dia.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

De volta

Debaixo da janela, olhando a chuva cair lá fora e molhar a grama verde. Há quanto tempo eu não vinha aqui? Há quanto tempo não fazíamos algo assim? Eu continuo triste e irritada com o mundo, mas estou bem melhor agora, ao teu lado. Podemos rir de nada, contar histórias sobre o passado que não dividimos, relembrar o que vivemos juntas. Há quanto tempo eu não abandonava a minha rotina para ser um pouco feliz, me distrair com tudo e depender de nada? Vamos subir na janela, vamos pular, vamos correr, vamos sentar e rir. Vamos ser felizes! Me ajuda a sair dessa tristeza? Me dá um abraço? Me traz de volta toda a infância que ficou pra traz? As coisas podem ter mudado, mas ainda confio muito em ti. Você pode não ser ele (só você vai entender isso, mas ok), mas vou sempre te contar minhas loucuras. Ainda estou esperando meu brigadeiro ok?
Te amo muito Anaís

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Falta de textos

Minha vida está muito parada, nada divertido acontece, não sonho mais, não choro mais, não sorrio mais. Todos os dias me irrito com alguém, na verdade com muita gente. Não tenho mais motivos pra acordar cedo, não tenho motivos para fazer nada. Nada disso me importaria tanto se não afetasse as pessoas a minha volta, porque até então eu sofria sozinha. Mas agora isso está afetando muita gente ao meu redor. Várias pessoas já comentaram como eu estou irritada ultimamente, mas não consigo mudar. Por mais que eu tente não demonstrar, é impossível não sentir. Busco meus fortes, busco aqueles que ainda não me fazem mal, busco aqueles que incompreensivelmente ainda me colocam sorrisos no rosto, mas parece que os irritantes gostam desse mau humor e tentam me afastar cada vez mais daqueles que me tiram da escuridão.
Toda essa irritação e a vida monótona tem me deixado sem inspiração, sem vontade de escrever e nem ao menos capacidade para unir palavras em pequenas frases, pequenas frases em pequenos textos e pequenos textos em desabafos. Eu poderia postar todos os dias durante um bom tempo porque tenho um grande estoque de textos prontos (sim, eu tenho), mas eles já não fazem mais sentido na minha cabeça, eles já não representam meus sentimentos nem minhas emoções.

domingo, 19 de setembro de 2010

"Querido diário",

Depois de muitos retornos finalmente chegamos ao estacionamento do hotel, que era também de um shopping. Ok, no começo era legal, mas aquele estacionamento me lembrava o do P2 (filme de terror babaca onde o sangue é pura calda de caramelo). Ele era cheio de curvas estreitas, sem saídas nem entradas. Confesso que fiquei com medo. Descemos do carro e passamos por três portas até o elevador. Fomos ate o térreo carregando travesseiros e cabides, em busca da recepção. Encontramos apenas o shopping, cheio de lojas e pessoas. Andamos a procura da tal recepção do hotel, mas a essa altura eu já cogitava encontrar alguém de samba canção pedindo toalhas em pleno shopping. Imaginei que talvez eu fosse obrigada a descer e ali permanecer de pijamas enquanto minha insônia não passasse. Além do estacionamento, o elevador, o corredor e as portas também lembravam filmes de terror.
Não tenho nada pra fazer e estou desperdiçando toda a minha tarde de sábado trancada em um hotel. Todos estão dormindo (menos eu, como sempre) e não me deixam sair. Tudo bem que não tem nada interessante pra se fazer aqui, mas pelo menos o cinema é cortesia do hotel. Sem sair, eu tentei achar alguma coisa pra fazer dentro do quarto, mas a bateria do celular ainda não carregou e a tomada é muito longe da cama, então não posso escrever nem escutar musica. Como sempre, brigaram comigo por deixar uma pequena luz acessa e não querer dormir. Enquanto isso as propagandas políticas gritam na rua e me irritam profundamente (é sábado, já chega de políticos). Não tem nada mesmo pra fazer aqui. Ninguém interessante está nesse hotel, não tem internet, não tem piscina e não me deixam andar pelo shopping. Não sei o que vai ser de mim.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Insatisfação

Liguei a musica no volume mais alto e tentei esquecer que os problemas existiam, mas pelo visto eles só aumentaram. Tenho percebido que sou muito sensível, me estresso muito fácil, tenho vontade de quebrar as coisas e atacar as pessoas pelas razões mais simples. Sou perfeccionista, quero tudo do meu jeito nos mínimos detalhes e quando alguma coisa não me agrada faço tempestade em copo d’água. Sim, eu sei que faço, e tento mudar isso, mas é meio complicado. Ando bastante irritada ultimamente, tento me desligar do mundo pra não ser arrogante com ninguém, coloco meu fone no volume máximo e começo a ouvir músicas, de forma que eu não consiga escutar ninguém ao meu redor. Mas quanto mais eu tento ficar sozinha e deixar os problemas de lado, mais eles aparecem. Brigam comigo se escuto música e ignoro as pessoas, mas também brigam se eu for mal educada e responder. Então, o que vocês querem de mim? Se eu não escutar minhas músicas vou continuar irritada, e se eu escutar irei permanecer chateada porque vocês vão discutir ainda mais comigo. Sinceramente não sei mais pra onde correr, não sei onde me esconder, não tenho a quem recorrer. Tudo sempre sai ao contrário do que eu gostaria, vocês estão me forçando a ser falsa, a fazer o que eu não quero.
AVISO: Vou viajar (contra a minha vontade) e tentar escrever textos menos monótonos, vou tentar me inspirar, vou tentar me alegrar, vou tentar criar objetivos, vou tentar sonhar, vou tentar, eu prometo que vou.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Twitter

Um site criado para que você diga o que está fazendo no momento. Mas no momento é claro que você está digitando o tweet, então a pessoa fala o que fez ou vai fazer. Mas o que importa o que você vai ou não fazer? As pessoas não querem mais saber desses detalhes da vida de cada um. O tempo permite no máximo um resumo das melhores notícias.
Felizmente as pessoas perceberam que falar o que estamos fazendo não é tão interessante e resolveram fazer do twitter um mini blog (onde colocam frases e pensamentos interessantes) ou até mesmo um lugar de “bate papo” (mas para isso tem o MSN). E mesmo apesar dessas mudanças feitas pelos usuários, a maioria tem como maior parte dos tweets “Beijos, já vou indo”, ou “Bom dia!”. Afinal, para todos os usos dados ao site, encontrou-se outro meio que fosse mais eficiente. Para falar o que estamos fazendo, encontrou-se o ficar quieto (muito mais produtivo); para colocar pensamentos, frases e/ou opiniões, encontrou-se o blog (afinal ideias não são passadas em apenas 140 caracteres); para conversar diretamente com alguém, encontrou-se o MSN ou e-mail (que não são públicos e tornam a coisa muito mais pessoal).

PS: Por mais que esteja praticamente igual ao post Twitter do Sounds of laughter, shades of love , não foi baseado nele (este texto está há muito tempo pronto no meu computador só esperando eu ficar sem inspiração) e inclusive falei com a Bruna, que disse não se importar se eu colocasse aqui no Ausländer também.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Castigos

Não posso mais usar a internet. Não sei quanto tempo isso vai durar, não sei quanto tempo ainda vou ficar de castigo, só sei que sem internet não posso continuar. Não me importo em ficar sem MSN, Orkut, essas coisas, mas não poder escrever no blog me entristece. É sempre assim, agora que eu estava muito feliz, não ia ficar escrevendo sobre amor e coisas do gênero (sim! Eu parei de pensar nele, mesmo ainda não sabendo quem ele é), justo agora meus pais resolveram me colocar de castigo. Hoje, que é ontem, foi um dia tão morto que não estou inspirada, não quero escrever, só o faço por falta do que fazer. Já posso imaginar que durante as aulas, ao invés de dormir, vou escrever compulsivamente até não poder mais. Eu não entendo os castigos, pra mim castigos não servem. Se eu ficar sem computador por um tempo, ou sem televisão, essas coisas assim, vai passar, o tempo vai passar, o castigo vai acabar e tudo vai voltar a ser como era antes. Se alguém me proibir de sair com meus amigos, vou encontrá-los na escola e fazer de tudo para dali não sair. Se não me permitirem escrever, vou riscar os cascos das árvores, desenhar nos muros para me lembrar quando enfim o tempo tiver passado. Castigos são perdas momentâneas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hora da Sobremesa

Porque pedimos a sobremesa apenas no final da refeição? Simples! O melhor fica no final pra que a gente possa apreciar mais, e para que nada tire o gostinho. Mas e o cafezinho? Ele vem depois da sobremesa, ou seja, tira o gostinho bom. Independente, tem aqueles que não bebem café, então continuemos. No final já saboreamos, no mínimo, a entrada e o prato principal, então onde está o lugarzinho da sobremesa, do melhor? Justamente, no final já não há mais “espaço” para ela. Isso a torna dispensável, mas no caso daqueles que não vivem sem ela, viram pecadores, gulosos.
Porque não mudarmos a ordem dos pratos? A sobremesa pode vir antes para que possamos apreciá-la, em seguida viria o prato principal, e depois caso ainda houvesse fome, viria a entrada (que se tornaria saída). Ou melhor, antes da sobremesa viria o cafezinho, para nos manter acordados e ajudar-nos contra a gula (a sociedade tem em mente um padrão de beleza, o que posso fazer?).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Talvez você fosse ele

Porque talvez ele fosse você. Mas então quem é você? Quem é ele? Será que conhecemos o desconhecido e desconhecemos o conhecido? Tá! Acho que isso justificaria o nosso desconhecido conhecimento. Mas pra que tanto mistério? Se for pra arruinar meu coração não precisas mais esperar, mas ao menos acabe com a minha curiosidade de uma vez. Se for pra me fazer feliz, por favor, apareça. Já não aguento mais tanto sofrimento.

Longe de Casa

Não consigo permanecer nem mais um segundo naquela casa. Tudo aquilo me machuca de uma forma inexplicável. É como se aquele ar estivesse poluído, como se algo não me permitisse mais respirar. Há um tempo, estar ali talvez fosse tudo que eu quisesse, mas agora preciso sair, mesmo que seja para fazer nada. Preciso ficar na rua esteja ou não chovendo. Preciso correr e pular, posso até mesmo ficar deitada no chão da rua, desde que seja longe, bem longe de casa.
Vejo todos os dias as mesmas coisas, as mesmas pessoas, as mesmas quatro paredes que me cercam. Em uma delas há uma pequena porta onde sempre fica uma discreta placa em idioma desconhecido. Imagino que diga “fuja”. Mas pra que fugir? Eles ainda poderão me achar.

domingo, 12 de setembro de 2010

Temor

Aquele pequeno corredor escuro cheio de pequenas entradas me sufocava. A escada e as portas de madeira quase me engoliam. Entrei no elevador com as pernas bambas, sozinha, ao encontro de nada. Estava psicologicamente preparada para o pior, temia o irreal. Os andares foram passando, de repente ele parou e eu gelei por completo. A porta era tudo que me separava do desconhecido, e eu estava presa em um minúsculo ambiente sem saída. Mas o desconhecido era mais do que conhecido. Ele enfim entrou no pequeno elevador e me abraçou. Todo o medo anterior havia ido embora, todo o pavor havia sumido. Abrimos novamente a porta, para sairmos daquele cubículo, e então a insegurança bateu. Cada um seguiu sua direção e o medo de aparecer na rua apertou. Seria essa uma boa idéia? Quem sabe talvez fosse melhor voltar para o quarto onde passei a tarde e ali continuar até que seja manhã. Mas algo gritava na minha cabeça e insistia para eu ter coragem. Acho que não devo mais confiar na minha intuição.

sábado, 11 de setembro de 2010

Criam-me sentimentos

Todos resolveram definir meus sentimentos, dizer quem eu amo ou deixo de amar. Ninguém me pergunta o que eu sinto, apenas afirmam coisas que saem de suas cabeças. Sinceramente cansei disso, quem sente sou eu, então quem pode dizer alguma coisa sou eu. Resolveram agora que eu amo meu melhor amigo. Mas como assim resolveram que eu amo ele? Quem tem resolver alguma coisa sou eu. Claro que eu amo ele, como amigo, mas não é desse amor que as pessoas estão falando. Escutei outro dia que eu não poderia continuar amiga de alguém com quem já passei de apenas amizade. Mas como assim? Qual é o problema de termos sido mais do que amigos e agora não termos nada além da amizade? Foi a coisa mais infantil que me falaram. Já escutei também que “você ama ele, sempre amou, um dia você vai perceber”. Foi uma coisa tão absurda de escutar que eu ri. Concordo que eu preciso dele, que eu preciso dos abraços dele, e ouvir a voz dele, mas porque somos amigos. Concordo que às vezes preciso excessivamente dele, mas não é nada além de amizade. Ele é o meu forte, é o único a quem eu tenho coragem incomodar quando estou triste, mesmo sabendo que não deveria. Ele é o único a quem tenho coragem de falar muitas coisas. Conto pra ele muito mais do que eu seria capaz de falar para minhas amigas, mesmo aquelas amigas quase irmãs. Até hoje as pessoas me lembram do que aconteceu no passado, e me pergunto o que causa tamanha vontade das pessoas comentarem. Será que as pessoas acham que eu gosto dele? Mas porque achariam isso? Será que as pessoas acham que ele gosta de mim? Mas porque achariam isso? O que faz as pessoas quererem falar sempre nesse assunto? Somos apenas amigos, independentemente se ficamos ou não até as 3 horas conversando no MSN, ou se nos abraçamos, ou se gosto de conversar com ele. Pra mim já chega dessa história de criarem sentimentos.

Telefone-me

A todo minuto meus olhos se dirigiam ao celular, meus ouvidos estavam atentos ao primeiro som que ele emitisse. Tudo que eu precisava era ouvir tua voz, matar a saudade, mesmo que permanecêssemos distantes. Saí do banho correndo para atender ao telefone, minha cabeça queria que fosse você, meu coração precisava que você. Mas obviamente não era, porque você me ignora e você não se importa com a minha existência. Eu também não me importava tanto assim com a sua, mas hoje senti muita falta dos velhos tempos, lembrei de como éramos crianças, passei a tarde com um aperto no coração e sem coragem de telefonar. Fiz de tudo pra me animar, perder a voz de desânimo que eu estava, lutei com todas as minhas forças, afinal, na pior das hipóteses você iria brigar comigo como sempre faz ou não iria atender. Claro que, pela pessoa que sou, insignificante, você não atendeu e passei horas esperando ver seu nome na tela do celular.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Culpa

Vocês fazem-me sentir culpado por não amá-las do jeito que gostariam. Vocês me fazem sofrer mais do que eu já sofro. Vocês escrevem textos em que sofrem, e sofrem por mim. É como se eu fosse um vício, uma coisa boa e ruim ao mesmo tempo, uma coisa que alegra e maltrata. Não gosto de tudo isso, tenho medo de machucar vocês, tento ser legal e apoiá-las, mas não quero que criem expectativas. Pra mim tudo o que importa são os sentimentos de uma única garota, a qual eu nunca esqueci. Choros e declarações não vão mudar o ritmo das coisas, apenas farão eu me sentir como um ogro que destrói os sonhos de belas princesas. O amor não é algo que possamos controlar, mas, por favor, me esqueçam. Ninguém quer sofrer, e por isso peço tempo. O que vocês viram em mim afinal? Um garoto que só pensa em ser amado e ignora aquelas que o amam. Há alguma lógica no que acabei de falar? Não há motivos para me amar.
Por (você sabe)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Poste de Luz

Eis a única coisa que consigo ver. Eis tudo que meu olhar consegue focar. Eis o Sol que brilha no céu negro e nasce em minha manhã. Eis o brilho de o meu despertar. Eis a razão de o meu levantar. Eis o motivo de o meu madrugar. Eis tudo no que eu consigo pensar. Eis o primeiro a me beijar. Eis o único a me abraçar. Eis o que pode me esquentar. Eis aquele que faz eu me reencontrar. Eis aquele me deixa voar. Eis aquele que me permite amar. Eis o que me faz lembrar, que ao mundo preciso voltar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dormi na aula

"Porque não tive sono durante a noite. Dormi na aula porque nada foi capaz de me prender à cama quando precisei.”
Ainda é madrugada, amanhã tenho aula e simplesmente não consigo pegar no sono. Teria que levantar às 7h, mas me satisfiz em dormir até as 3h. Imagino que vou perder todo o dia de amanhã em decorrência da noite de hoje. Juro que tentei lutar contra mim mesma, me forcei a dormir, mas não tenho obtido resultados satisfatórios. Diante de tal situação, cogitei adiantar o que eu teria de fazer amanhã, mas a coragem me falta. O medo de permanecer sozinha, ou talvez não, no andar de baixo me consome e faz com que permaneça bem perto à cama, quase debaixo dos lençóis. O material já está arrumado, as tarefas já estão feitas, até mesmo as roupas estão apenas esperando que eu as vista. Não tenho ninguém para conversar, não tenho nada pra fazer, não tenho fome para comer, mas tenho um silêncio a manter.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Alguém me ama

Se horários iguais mostram que alguém te ama, então quem será que tanto pensa em mim? Só hoje eu já vi 02:02, 03:03, 04:04, 15:15, 16:16, 17:17, 18:18, 19:19 e agora 20:20. Estou me assustando com a quantidade. Tenho me sentido tão esquecida pelo mundo, tão não-amada, mas ao mesmo tempo olho pro relógio e penso que talvez haja alguém que goste de mim realmente. Tudo bem! Sei que isso é só uma brincadeira, mas seria tão bom se fosse verdade. Provavelmente seja essa brincadeirinha boba que me faça não chorar. Provavelmente seja essa brincadeirinha boba que esteja me mantendo de pé nos dias de hoje. Ou talvez seja algo maior querendo me dizer “não desista”. E eu sigo em frente, sem pensar o que dizem de mim, tentando perdoar as pessoas e buscando aquele que me fez ter esperanças pra continuar.

Madrugada

É meio de noite, você deveria estar dormindo, mas ao contrário, está no computador conversando com um amigo e escutando música alta. Nada mais te faz mal, nada mais te atinge. O assunto já não é mais como normalmente, ninguém tem vergonha de perguntar mais nada, usar palavras inapropriadas ou falar de situações constrangedoras. Tudo que você viveu durante o dia não importa mais, já é madrugada, já é outro dia. O sono te consome e tira o teu senso de noção das coisas, mas ao mesmo tempo você não tem sono nem vontade de sair dali e deitar-se na cama. O dia de amanha não importa nada e você pode dormir até as quatro da tarde, então porque perder a diversão? Só me diga o que fazer às três horas da manhã e ficarei feliz.

Filosofia do Hashi

Muita gente pensa que o hashi é só mais um apetrecho utilizado pelo homem e que cria dificuldades na hora de comer. “O que leva um ser humano a um ato tão medíocre de comer com dois pauzinhos de madeira? Já inventaram garfos, facas e colheres, mas ainda tem aqueles que preferem comer grão por grão de arroz.” Eu acho quase um auto-desafio saber manipular os pauzinhos na hora da refeição. Sabe aquela hora que você está quase atacando um leão de tanta vontade de comer? Nessas horas ninguém tem calma pra lembrar como se usa os tais apetrechos de pegar comida, mas é preciso criá-la. Acho os hashis bem filosóficos na verdade, porque você pode aderir pelo garfo e faca, mas os japoneses ainda continuam na velha história dos dois pauzinhos de madeira.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Instruções de como abandonar a tristeza

Bem, uma pessoa normal correria pra conversar com alguém e desabafar, talvez até escrevesse textos, mas eu não sou assim e estou me sentindo mais perdida que tudo. Tenho vontade de morrer, mas isso seria uma coisa extremamente depressiva e me leva a questionar quem sofreria se caso eu falecesse, coisa que me deixa ainda mais triste e não amada. Voltando, eu poderia desabafar com alguém, mas acho que ninguém é hábil o suficiente para isso. Não confio em ninguém, nem mesmo em mim. Além de tudo, a pessoa só serviria pra escutar, já que ela não seria eu mesma para saber o que eu faria. Eu poderia escrever, mas seria como falar com um boneco ou com a parede, perderia tempo e me tornaria cada vez mais depressiva pensando que sou uma excluída retardada que não tem mais nada pra fazer. Ficaria cada vez mais triste ao escrever sobre meus problemas, pois estaria lembrando-os. Não vejo saídas para mim, não vejo conclusões para a minha mente. Mas não estou depressiva, na verdade estou rindo enquanto escrevo e chorando enquanto penso. Choro porque sou uma mimada sem problemas que reclama de tudo, mas ao mesmo tempo reconheço que não tenho problemas e sorrio, então porque choro?

Tudo que quero


Tudo que eu te pedi foi mais uma chance. Hoje eu ia te dizer tudo que sinto. Queria abraços intermináveis, talvez beijos inesquecíveis, conversas como nunca mais tivemos. Queria que parte da internet virasse realidade, queria ouvir tua voz mais um pouco, queria te ver em ambientes fora do normal. Talvez nada fosse passar de uma amizade, mas eu precisava de uma chance. Mesmo depois de tudo que te fiz passar, eu ainda implorava por uma última chance. Como sempre, eu nunca realizo meus desejos e ficou tudo por isso mesmo. As palavras soltas no ar ainda irão continuar e não sei quando poderei enfim responder as suas dúvidas e esclarecer o sentido de cada frase. Quando você vai me deixar justificar tudo que fiz? Quando você vai compreender tudo que digo e me responder com mais do que risadas?

A conquista

Que tipo de atenção você quer? Como você quer que ela te reconheça? Quer ser o menino atrevido e impertinente que joga pedrinha no decote dela? Ou prefere ser aquele que ela vai confiar e abraçar? Quer ser aquele que grita o tempo todo? Ou prefere ser aquele que vai tocar o coração dela toda vez que ela ouvir tua voz?
Pra chamar a atenção de uma garota você pode gritar, brincar de derrubar e atacar ela. Você pode exibir sua forma física e dizer que é desejado por todas. Você pode se mostrar mais crescido e beber ou se drogar, mas nada disso vai significar pontos positivos pra você. Homens de verdade são aqueles que respeitam suas mulheres, sabem se controlar e não são mais do que eles mesmos. Homens que nos merecem são aqueles que sabem como nos conquistar, são aqueles que nos fazem pensar o porquê de suas atitudes e não saem de nossos pensamentos. Homens que desejamos são aqueles que nos fazem bem, e não aqueles que fazem bem aos outros. São aqueles que serão nossos e de mais ninguém.
E porque ainda há infantilidade quando se trata de garotos? E porque eles ainda competem pra ver quem fica com mais garotas? E porque eles não são queridos com a gente? E porque ser “bem falado” entre garotos ainda importa mais do que ser bem falado por garotas?

domingo, 5 de setembro de 2010

Volta pra mim?

Hoje acordei com lagrimas em meu rosto, pois aquilo que acalmava minha alma era só um sonho. Depois que acabou os dias passam rápido, mas sem nenhum sentido. As noites são doces com os sonhos mais profundos nos quais eu te vejo ainda ao meu lado, mas acordo e vejo que aquilo não passou de um sonho e que a vida ainda é triste. A única motivação que tenho pra levantar e viver mais aquele dia é a esperança que você volte, que eu não precise mais derramar minhas lágrimas, que eu possa levantar apresado pra poder te encontrar e poder te abraçar.Mas enquanto esse dia não chega , só me resta apenas deitar na minha cama com a janela aberta,olhar as estrelas e ver que a mesma estrela que eu vejo com meus olhos cheios de lagrimas é aquela que brilha sobre você com aquele outro alguém.

Por Harahel

Parabéns

Hoje faz um mês que eu tenho esse blog, faz um mês que o caminho certo para a tranqüilidade se abriu em minha frente (não era pra parecer uma frase religiosa ou coisa do tipo), faz um mês que posso olhar para textos e tentar enxergar o que me fez combinar tais palavras, faz um mês que cansei de pensar e passei a escrever para imaginar. Há um mês criei meu refúgio, há um mês vejo apenas a mesma paisagem de letras e palavras que se entrelaçam com diferentes objetivos. Desde cinco de Agosto tenho separado um pequeno tempo todos os dias para parar, pensar, refletir e escrever (normalmente levam muitas horas, já que minha cabeça se perde em frases e pensamentos obscuros). Acho que esta foi a melhor escolha que fiz ao longo de muito tempo, e apesar deste blog já ter me dado muita dor de cabeça e inquietação, ele me traz um sentimento de dever cumprido com a mente.
PS: Sinceramente eu detesto esses textos de “to tão feliz com o blog”, mas não sei o que me deu na cabeça e resolvi fazer um. Se considerarmos que será indiferente para a sociedade e os únicos que gastarão seu tempo nisso sou eu e você que está lendo (você já devia saber que sou imprevisível e estar preparado pra coisas estranhas), então não custa nada colocar.
PS 2: Pior post

sábado, 4 de setembro de 2010

Ciclo vicioso

“Ela é apaixonada pelo melhor amigo, que ainda gosta da outra, que gosta do melhor amigo dele. E todos são amigos.”

Às vezes eu queria fazer parte desse ciclo, às vezes eu queria lutar pelo meu amor, às vezes eu queria sofrer por um amor não correspondido, para no final ir para um campo sozinha e esquecer tudo que sentia. Mas se eu fosse para o campo, bem, se eu fosse para o campo eu iria te imaginar ao meu lado e sofreria ainda mais por não estarmos felizes rolando naquela grama verde. Iria andar com a cabeça baixa pensando apenas em você, iria imaginar cenas de nós dois juntos, iria planejar minha reação se você chegasse no exato instante. Mas se eu fosse para o campo em busca de tranqüilidade, iria saber que se eu tivesse permanecido ao teu lado me sentiria muito mais segura. Se eu tivesse me deixado sofrer ao teu lado, poderia agora implorar por um abraço ou mesmo pedir teu casaco alegando frio. E se você me abraçasse eu iria ficar feliz, e se você me abraçasse eu iria me iludir, e se você me abraçasse eu iria lembrar do teu cheiro, e se eu lembrasse do teu cheiro eu iria me deitar pensando nele, e se eu me deitasse pensando nele eu iria ficar triste por saber que você estaria pensando nela, e se eu ficasse triste por você estar pensando nela eu iria precisar de mais abraços teus. E cada abraço teu é igual a uma noite em claro, e cada abraço teu são muitas felicidades e tristezas, e cada abraço teu é pedir que eu me apaixone mais e mais, mas cada abraço teu é que me faz questionar a paixão.

Meu amante

é o texto breve, mas sou casada com o texto confuso.
Hoje é aniversario daquele que tira meu ar e me deixa sem conseguir escrever, hoje é aniversário do amante mais perfeito que já tive, e por isso decidi fazê-lo uma homenagem. Por todas as noites em que ele entrou pela janela ao soar a meia-noite e deixou lembranças escritas, são essas que quero expor hoje após perder toda a aula de química em pensamentos e escritas apaixonadas pelas poucas letras do alfabeto.
Me olho no espelho
E a única coisa que vejo é um sorriso se estendendo de orelha a orelha; e a única coisa que ouço são gargalhadas; e a única coisa que sinto é felicidade. Não sei por que estou feliz, só sei que estou.
Desejo-te
O que vale mais que um abraço apertado? O que é mais significativo que um sorriso sincero? O que é mais inesquecível que um beijo apaixonado?
Tem coisas na vida que nada compra porque nada supera. Tem coisas na vida que não possuem explicação para a importância, mas são as que mais valem.
Por que assim como eu
você está confuso, assim como eu você é indeciso, assim como eu você tem opções, assim como eu você não quer falar, assim como eu você tem medo de errar, mas assim como eu você está a se enganar.
Mente que mente
Imagens estão ali, mas não representam a mente porque essa é dispersa e não foca em um assunto sem passar por diversos outros que se relacionam entre si. A verdade é que a mente é uma grande confusão de idéias e nem mesmo textos podem representá-la por inteiro.
Questionei-me
Porque eu te conheço? Por que eu ainda falo contigo? Por que eu ainda penso em ti? Por que eu sinto que posso contar tudo pra ti? Por que mesmo sabendo que você não liga pro que eu digo ainda tento dizer alguma coisa? Por que penso em ti se sei que vou me chatear? Por que gosto de lembrar o passado onde fiz tudo errado? Por que estou escrevendo isso?
Queria
sentir-me amada, ler teus textos e saber que fiz parte deles, dominar tua mente por segundos, minutos, horas, dias, meses.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Para onde vamos depois da morte?

Então, quem pode responder essa pergunta? Ninguém. Será que voltamos à vida em outro corpo? Ou será que vivemos no paraíso? Será que viramos espíritos e acompanhamos a nossa antiga vida sem que os outros saibam? Será que nada acontece e nossas almas se decompõem junto aos nossos corpos?
Essa duvida nunca será quitada. Mas e se for? Como deve ser conhecer pra onde vamos depois da morte? Será que iríamos nos matar mais cedo para tentar encontrar um lugar melhor?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Não tenha medo

Não se preocupe comigo, sou inofensiva (se você mantiver distancia). Não tirei, e não pretendo tirar, conclusões sobre quem você é. Se nunca falei nada bom de você foi porque ainda não achei, foi porque ainda não te conheci. Não sou contra e nem a favor de sua existência, mas se mexer comigo eu vou escrever e se você reclamar nada vai mudar. A minha história está se escrevendo em textos, e se você tiver participação nela, estará nessas escritas compreensíveis a mim.
Mas agora nada mais adianta ser dito, você parece ter dado fim a tudo. Achou uma solução para os problemas. Realmente te agradeço, por eu agora estar discutindo com pessoas das quais nunca gostaria de brigar, que em sua defesa agora me acham a pior pessoa do mundo. Assim como eu escutei o que você tinha a dizer a respeito (esse post foi por esse motivo), queria que alguém pudesse tentar compreender o que me levou a cometer tais atos, mas isso parece impossível.

Sonhei contigo esta noite

Não foi um sonho curto, não foi um sonho calmo, mas aquele abraço foi tão forte e profundo que nada mais importou.
Há muito tempo eu não lhe via e estava prestes a te perder novamente. Era a mentalidade criminosa contra nós, era como se nada mais pudesse nos unir, era como se a luz tivesse se apagado para sempre e eu nunca mais pudesse ver seu rosto. Mas você por um instante ainda estava lá, e por um instante eu ainda poderia te abraçar, e te abraçaria para nunca mais esquecer.
Sinto a tua falta Nicolas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Então,

Você é aquele que não tem medo da verdade, aquele que não tem vergonha. Você é aquela pessoa que vai levar tudo na brincadeira e não vai criar problemas. Você é o tal que me cobra este texto, mas não sabes que eis o tal ao qual eu não tenho palavras para descrever. Você é a tarde da minha quarta-feira, você é o meu momento mais criança, você é um tempo especial. Porque é em você que eu quero fazer trancinhas, é com você que eu quero rir. Assim como a infância, eis inesquecível e inexplicável. Pra sempre te quero, independente do rumo que a vida nos dê. Promete nunca me abandonar? Promete ser pra sempre a minha criança crescida? Te amo independente dos textos que eu possa escrever, te amo incondicionalmente. Te amo Arthur!

Pense o que quiser

A tal “plagiadora” me adicionou no MSN e acaba de dizer que lê este blog e que ele “é bom até” – palavras dela – “só não gostei do post do plágio”.
Compreendo que ela não tenha gostado, mas não escrevo para que as pessoas gostem (ou não). Escrevo para poder desabafar ou fantasiar histórias. Escrevo qualquer coisa que faça sentido pra mim, escrevo qualquer coisa onde eu possa visualizar a situação descrita ao ler o texto. Realmente eu preferiria se as pessoas gostassem de ler o que escrevo, gostaria que se identificassem com algo ou até mesmo discordassem, mas tivessem a curiosidade de ler. Se não for o caso, não há problemas, faço do Ausländer apenas o meu refúgio, mas não pense que você vai me machucar ao não gostar de algo. Para mim é assim e ponto final.