O que dizer deles? São simplesmente tudo de nada e nada de tudo. Dizem muito sobre coisa nenhuma. São indicadores errados, talvez certos, da vida. Quanto tempo, quantos filhos, quantos anos, quantos carros, quantos dias, quantos amigos, quantas casas, quantas horas, quantas viagens, quantas aulas, quantas pessoas. Por causa deles desistimos ou seguimos em frente de cabeça erguida. Por causa deles há competição e guerra. Por causa deles nos sentimos amados ou odiados. Mas como assim? Números e sentimentos não podem se misturar desta forma. Isso nos faz pensar que devemos ser o que os números nos indicam, e não é bem assim. Precisamos ser o que queremos, números são meras estatísticas. Se tal coisa te agrada, por mais que você seja um só, contará como mil, dois mil, três mil, ou o número que for preciso para que se torne maioria.
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