sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As libélulas também

Não violetas azuis; borboletas violeta com azul. E a graciosa borboleta, que não era duas nem três, se apresentava à minha camisa cor de talco e ao tênis, que de branco estava terra. Pura, pequenina e majestosa; pelo alto do cânion ela voava, entre a grama verde, a terra preta e o início da cerração que começava a subir. Era linda a borboleta. Alegre e contente, mais parecia o final do sorriso sincero de alguém que por ali passou. Como se não houvesse forma de superar a beleza, gargalhadas ali deixadas faziam brilhar o Sol, prestes a nos tocar. E o céu respingava cores, mais contentes impossível, em tons laranja, verde e rosa, querendo contrastar com o azul e amarelo que ali estavam; formando o mais belo arco-íris sob a água que descia ferozmente o abismo ali presente.
Cânion da Fortaleza, Brasil
25/01/2011

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