sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Perdi o celular

Se eu pudesse agradecer, com certeza agradeceria, mas você parece nunca querer concordar que fez a coisa certa. De qualquer forma, saiba que as risadas daquela noite ainda ardem em mim e vez ou outra me pego relembrando aquilo tudo.
Tenha certeza de que o café com leite que me serviram não estava lá grandes coisas, e muito menos o pão que levamos devia estar. Provavelmente seu refrigerante às sete horas da manhã estivesse bom, mas apesar do sono que bateu com toda aquela monotonia das avenidas, madrugar à beira-mar contigo foi único.
Tentamos crescer e sermos mais independentes, mas talvez não devêssemos. Quem sabe quando essa vida vai acabar não nos dirá as coisas que precisamos aproveitar. Pois bem, os ônibus e as ruas não eram aqueles aos quais eu estava acostumada a observar, mas se o tal bombom não houvesse ousado se deitar debaixo do banco, as lembranças seriam muitos melhores.
Diga-me, por favor, que você gostou de ir à praia. Chatearia-me se não tiver sido de seu agrado. A areia estava tão, tão areia, que eu não saberia descrever. O mar podia não estar belo ao começo do dia, mas se arrumou um pouco ao passar do tempo, não acha? Estive pensando a respeito de cuidarmos um pouco mais nossa beleza, mesmo que eu não me importe nada com esse tipo de coisa, mas você percebeu que estamos devendo uma leve dedicação não foi? Espero que eu esteja errada agora e volte a calcular normalmente o mais rápido possível, porque maquiagem e cuidados eu não gosto.
Bem, não esqueça que eu pedi pra você largar o livro e entrar naquela sala, mas quem recusou foi a mesma que passou 40 minutos ao telefone. E muito, muito obrigada mesmo por me deixar calada durante mais um tempo.
Eu te amo muito – precisava dizer isso? Acho que você já sabe há um grande período de tempo.

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