sábado, 19 de março de 2011

Domingo à noite

Perdão, com licença, vossa senhoria permitiria-me contar uma história?
Bem, sabes como passam os dias, certo? Comer, beber, dormir e escrever; assim passam os dias. Dentro desta rotina, portanto, como o nascer do Sol e da Lua, repetindo a todo o momento o vício das horas que não param. Esperei passar e caminhei junto, da Estrela Cadente fugindo de uma monotonia nervosa. Para bastante longe eu fui, dei adeus ao silencio que me sucumbia, desossava e destroçava, e mergulhei, apenas mergulhei, no vácuo.
Em alguma garagem vazia me sentei; na cadeira de praia amarela me recostei; cansada de saltar estrelas, desmoronei.

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