terça-feira, 17 de agosto de 2010

Qual é o tempo do amor?

Você me amava. Também gostava de você, mas não tão intensamente. Ainda tinha medo de me perder na imensidão do amor. Tinha medo de te amar, me entregar a ti. Mas apesar de tudo, permaneci ao teu lado. Sabia que com o tempo me acostumaria a ter alguém em quem confiar, alguém a quem teria de ser leal, alguém para amar, alguém que me amasse, alguém para chamar de amor. Mas de quanto tempo é esse tempo? Menos de um mês. Você não me permitiu mais do que isso. Apesar do pouco tempo, já havia depositado muito em você. Quando me acostumo com a palavra namorados, você a corta e guarda-a em uma caixinha junto às tristes lembranças. Simplesmente quer que eu acabe com tudo que construí em relação a nós. Um mês foi suficiente para você me amar, me conquistar e me esquecer. O teu coração pode ser uma máquina acelerada, mas o meu não. Preciso de tempo para me acostumar com uma realidade, e esta justamente bate contra o coração. Por favor, me dê tempo, não peça que eu continue te apoiando e te acompanhando em tudo, pelo menos durante esse começo. Enquanto você e sua máquina veloz que bate tentando demonstrar sentimentos, já trocaram de estação, mudaram do inverno para o verão; eu continuo estacionado tentando encontrar uma razão para tanta movimentação. Porque amar meu melhor amigo? Tem certeza de que o que sentiu por mim foi amor?

Com carinho, daquele que mais te amou

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